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Polícia avança nas investigações do assassinato de idosa em Saquarema

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Marilza Marins foi encontrada morta em um sítio particular 40 minutos do local onde foi vista pela última vez. Foto: rede social

A morte da idosa Marilza Marins, de 79 anos, encontrada no último domingo (13) em um sítio particular chamado "Desvabradores" no bairro de Rio da Areia, distrito de Saquarema, na Região dos Lagos, com sinais de violência, segue envolta de mistérios. Ela desapareceu dias antes após ir a um mercado na região de Bacaxá. O local onde o corpo dela foi encontrado é cerca de 40 minutos de onde foi vista pela última vez.

Segundo a Polícia Civil, a Delegacia de Saquarema (124ª DP), responsável pelo caso, vem realizando diligências e ouvindo testemunhas para esclarecer o crime e câmeras de segurança também serão analisadas. De acordo com o delegado da distrital, André Luiz Bueno, novos depoimentos deverão ser prestados nesta quarta-feira (16) e já foram levantados nomes de suspeitos que possam ter cometido o crime. A delegacia aguarda os laudos da necropsia e da perícia do local para seguir com as investigações.

"Analisamos algumas imagens e temos alguns suspeitos. A investigação está prosseguindo. Ainda não foi entregue [pelo IML] os laudos de necropsia e de local da morte. Procedemos a oitiva de algumas testemunhas e temos novos depoimentos marcados ainda pra hoje [quarta]".

André Luiz Bueno, delegado da 124ª DP

Mistério

Uma mobilização da família de Marilza correu a região. Segundo familiares, o corpo da idosa, após análise do laudo emitido pelo IML, apresentava sinais de violência e a causa da morte foi asfixia por esganadura.

Câmeras de segurança registraram Marilza saindo de uma galeria do mercado horas antes de desaparecer. Do lado de fora, ela sai com um carrinho de compras e compra algo com um homem. Depois, não foi mais vista. Segundo a sobrinha da vítima, a jornalista Tatiane Sandes, de 36 anos, a família - que procurou a região justamente para fugir da violência dos grandes centros - está despedaçada com o crime.

Marilza Marins na galeria do mercado em Saquarema momentos antes de desaparecer. Foto: reprodução

"Meus tios foram pra região por ser interior e, teoricamente, menos violenta. Queremos justiça por ela, mas, principalmente, pela população. Há um criminoso solto e ele pode fazer novas vítimas. Não desejamos a ninguém o que estamos passando. Agora precisamos que a população continue empenhada em nos ajudar, mas desta vez contribuindo com as investigações. O meu apelo é que todos que tiverem alguma informação que possa nos ajudar a chegar aos culpados e a desvendar esse crime, que denunciem, para a minha família viver o luto e a população se sinta em paz e segura", comenta.

Uma página no Instagram também foi criada pela família para reunir informações e divulgar novos elementos sobre o caso da morte de Marilza.

Segundo informações, o local onde a idosa foi encontrada fica cerca de 3 km ou 40 minutos de onde ela foi vista da última vez e que seria um local de difícil acesso. Lá, funcionaria um sítio, pertencente a uma instituição religiosa Adventista do 7º dia e que fica fechado. Procurada, a igreja não se manifestou até o momento sobre o caso.

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